Para a tristeza de muitos a Codemasters foi adquirida no começo do ano pela EA, essa tristeza se deve pelo recente rumo que a EA vem tomando na indústria dos games, tornando o já conhecido “jogo como serviço” em uma verdadeira fazenda onde você é a vaca e a EA o leiteiro, que vem todo dia tirar o máximo que pode de você ou de sua carteira.
O problema da EA
A situação dos jogos da EA é tão preocupante que por exemplo FIFA, um dos jogos mais aclamados da desenvolvedora, precisa de um investimento tremendo de qualquer jogador que queira ser relevante no competitivo do jogo, com jogadores afirmando terem gasto quantias acima de 20 mil reais para ter um time “competitivo”. E com essas práticas a EA vem acumulando “haters” que fazem questão de criticar a EA e de ficarem tristes quando algum estúdio é adquirido por ela.
Não foi diferente com a aquisição da Codemasters, estúdio já famoso por franquias como Dirt, Fórmula 1 e Project Cars, com muitos temendo que aconteça o mesmo com essas franquias com o que aconteceu com Need for Speed, que foi por muitos anos a franquia de corrida mais aclamada no mundo dos games, mas que foi lentamente morta pela EA por falta de inovação.
A resposta do CEO
Tudo isso é alarmante, mas o CEO da EA, Andrew Wilson veio a público para acalmar os ânimos, em uma entrevista para a MCV Wilson disse que a EA não pretende transformar a Codemasters em mais um estúdio da Electronic Arts, e sim que ele mantenha sua identidade, mas que ao mesmo tempo possa ter acesso às ferramentas que uma empresa do tamanho da EA possui, fazendo assim com que os jogos continuem com a cara da Codemasters, mas aprimorando os jogos devido as ferramentas que a EA tem.
O esclarecimento do CEO é com certeza animador, mas resta saber se isso realmente será cumprido ou se simplesmente a EA vai tomar aos poucos os estúdios e em breve teremos que comprar uma loot box no Formula 1 e torcer para vir o Lewis Hamilton ou o Max Verstappen, e ficarmos frustrados por termos aberto o Nikita Mazepin pela décima quarta vez.
Fonte: MCV
