Quando falamos de PCIe, lembramos de placas de vídeo e outras placas de expansão que conectamos as nossas placas mãe, mas uma coisa que não percebemos é a evolução que temos que ter a cada geração e a antecedência que novas versões têm que ser desenvolvidas para já estar pronta, testada e otimizada quando for a sua vez de usar ela no conforto de sua casa
Desde a série 3000 da AMD já vemos placas mãe com suporte a PCIe 4.0 e por consequência placas de vídeo usando o padrão, mas ainda não saturamos o uso do PCIe 3.0, que continua sendo o suficiente, e mesmo em placas como as novas série 30 da Nvidia, não vemos diferença expressiva em usar uma versão ao invés da outra. Mas então o porque já estamos desenvolvendo a sexta versão da interface se nem a terceira está obsoleta ainda?
Simples, para alguém desenvolver algo que consiga passar os limites da interface atual precisamos da tecnologia que permita tal avanço. Para nós consumidores finais com certeza vai demorar para vermos o PCIe 6.0 que teve nova versão lançada essa semana, mas em data centers onde um PCIe 6.0 1x têm a mesma largura de banda de um PCIe 2.0 16x ou um PCIe 3.0 8x com menor latência e menor uso de interface, é um grande avanço em questões econômicas e de escala para esses serviços.
A nova especificação trás:
- velocidade de dados de 64 GT/s com 256 GB/s em 16x, dobrando os 32GT/s de velocidade da especificação do PCIe 5.0.
- Mudança para o encoder PAM4 (Amplitude de modulação de pulso com 4 levels)
- Forward Error Correction de baixa latência (FEC) com mecanismos adicionais para melhorar a eficiência da largura de banda
- Compatibilidade com todas as prévias gerações
É esperado que o PCIe 6.0 seja finalizado na segunda metade de 2021, até lá provavelmente já teremos novas tecnologias para os PCIe 4.0 e 5.0, aumentando a capacidade que temos de ter cada vez mais avanços nos PCs que tanto amamos.
